Leia essa semana:

Parashá em PDF

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Introdução

Resumo da Parashá

Mensagem da Parashá

Telhado com Cerca

Haftará

Reza Órfã?

Pirkei Avot Mãe Judia

Histórias Chassídicas

Touro e Asno

Cozinha Casher

Bolo de Mel

Palavras do Rebe

Bondade?

Inscrição Parashat HaShavua

  

 

 

Res

A Parashat HaShavua (porção da leitura da Torá) desta semana é denominada “Ki Tetze – Quando Saíres”. Em nossa última parashá, Moshe nos ensina como estabelecer um sistema jurídico, liderança e um rei e no final tratamos da formação do exército para as guerras de conquista e/ou defesa. Nessa parashá, damos seqüência iniciando com as mitzvá que trata de cativos, em especial de uma prisioneira “yefat toar”, especialmente bela e atraente. Essa porção é muito rica em mitzvot, 74 no total, e em sua maioria “ben adam lachaveró”, entre uma pessoa e seu companheiro.

D’us não nos deixa em alerta em relação à natureza do homem e já ensina o que devemos esperar em certas circunstâncias de guerra, e a continuação através da persistência de uma relação e da geração de filhos (ben sorer umore) e mesmo de homens que são criminosos.

A continuação da porção parte da responsabilidade moral de um indivíduo em seu âmbito particular para o mundo ao seu redor. E começamos por enunciar a mitzvá de responsabilidade sobre propriedades extraviadas, sejam vivas (animais) ou não, e como aplicar Ahavat Israel com nossos irmãos – mesmo que não tenhamos vinculo algum. Apesar de que excessos morais são coibidos!

E o famoso caso de capturar os filhotes e espantar a mãe é enunciado, nos trazendo uma grande lição de guemilut chassadim para nossos atos, inclusive com a promessa de vida longa. As mitzvot relativas a nossa responsabilidade com os outros e a natureza são enunciadas, como por exemplo kilaim (mistura de culturas na mesma horta) e shatnez (mistura de tecidos proibida); tzitzit e relações morais proibidas.

A lembrança daqueles que nos quiseram mal evoca a mitzvá de não permitir certos povos se aproximar de nós. Leis de pureza e retidão são enunciadas entre os Bnei Israel, para com D’us, para com servos e estrangeiros. Inclusive no âmbito familiar, quanto à instituição do divórcio.

As regras de desposar, respeitar ao status de um escravo, tomar penhores, pagamento de salários, abuso de peregrinos, estrangeiros, pobres, viúvas, órfãos, kilaim... são enunciadas, assim como a permissão do tribunal punir com chicotadas. A mitzvá de yibum (levirato) é relembrada, assim como é citada a obrigação de conduzirmo-nos com retidão em nosso mundo de negócios, contendo a promessa de que D’us nos abençoará com vida longa.

A última das 74 mitzvot enunciadas esta semana, é a de não esquecermos do que fez o povo de Amalek e da vingança de D’us contra eles.

Não perca nossa próxima semana, quando serão abordadas as mitzvot relativas a Eretz Israel.

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Men

Telhado com Cerca

A porção desta semana da Torá contém um mandamento envolvendo cuidados com o telhado, para que ninguém caia dele. "Quando construir uma nova casa, você deve colocar uma balaustrada, ou cerca, ao redor do telhado. Não permita que uma situação perigosa exista em sua casa, pois alguém pode cair de [um telhado sem proteção]."

Ora observemos que uma cerca é colocada ao redor do telhado não apenas para autoproteção, porém mais ainda para proteger outros de caírem do telhado. Pois, eis que um telhado – que é a parte mais alta da casa – tem seu paralelo no ser humano, personificado pelo egoísmo e vaidade.

Portanto, colocar uma cerca ao redor do telhado significa que alguém deve confinar estes traços indesejáveis: isso precisa ser feito "pois alguém pode cair [de um telhado não cercado]" i.e., os traços do egoísmo e vaidade estão na raiz de toda queda espiritual (a parte mais elevada) - portanto, podemos aprender aqui que, em geral, todos os traços negativos no caráter de uma pessoa derivam do não cumprimento dessa mitzvá. Então, a "cerca" colocada ao redor do egoísmo e vaidade se torna fundamental para proteger a própria pessoa dos traços negativos.

Em outro aspecto, é importante também na medida em que se relaciona com um irmão judeu; pois é necessário assegurar que a pessoa não esteja repleta de vaidade, especialmente quando ensinar ou envolver seu irmão judeu com o Judaísmo, pois essa influência poderia empurrar e afastar, “fazer escorregar a pessoa para a borda do telhado...

Porém, apesar de termos percebido que qualidades negativas existem e notoriamente podem atrapalhar a vida de uma pessoa, mesmo que essa não se aperceba, temos certeza de que a cerca fará seu trabalho. E isso pode ser aprendido do “tzivui”, comando dessa mitzvá, pois ela foi dita começando com uma bênção e uma ordem: "Construirás uma nova casa".

E isso nos ensina, no trabalho particular de um judeu, que ele pode e deve construir uma casa para D’us, criando um ambiente de Judaísmo. Ele não pode confiar em outros agentes (seus traços de personalidade e altivez autocentrados em si mesmo) mas deve construir uma "nova casa": uma casa que seja somente sua para si e para D’us, com cerca também!

E, já que a linguagem afirmativa no enunciado da mitzvá nos assegura que seremos bem sucedidos nesse empreendimento, podemos confiar que teremos êxito em aproximar a entrada de um novo e doce ano, pois o “Rei” se encontra no campo e certamente Sua alegria ao observar seus súditos cumprindo sua vontade, abrirá o caminho e aproximará o coração... .

Shabat Shalom e Shaná Tová Tikatevú veTechatemú!

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Haf

No pirush (explicação) que o Avudraham elaborou a partir destas Haftarot, as "Shivá D'Nechemta" (Sete Haftarot de Consolo), entre D'us, seus profetas e o povo de Israel, nessa D'us compara o povo de Israel com uma esposa que ficou há muito tempo estéril. Ele diz que esta é "a esposa de sua juventude", que há muito foi banida e coberta em miséria, que canta alto com alegria, pois para ela o tempo da redenção se aproxima.

Ela terá tempos difíceis em tentar reunir todas as suas crianças, porém muitas retornarão pela onda poderosa da "Teshuvá", retorno, que vai varrer o mundo, trazendo suas crianças para casa. E muitos outros vão se juntar ao rebanho vindos das nações ao seu redor, que terão recuperado os sentidos, e reconhecerão "O Santo de Israel" como "Rei sobre toda a Terra". E muitos retornarão pela rota miraculosa de "Techiat HaMetim", a ressurreição dos mortos.     Rav Pinchas Frankel

Reza Órfã?

"Cante, oh estéril, que ainda não deu a luz... pois os filhos do desolado são mais numerosos do que os filhos do não habitado". (Isaias, 54:1)

Uma piada antiga: "Rabino, eu rezei para D-s e minha prece não foi respondida".

"Sim, elas foram respondidas", disse o Rabino, "mas a resposta foi não".

Ainda quando pensamos que a resposta para nossas preces é "não", na realidade, elas não são ignoradas. Todas as preces criam um impacto nas altas esferas espirituais. Quando uma reza parece ter "caído de volta para a Terra ao invés de atingir os Céus", pensamos que ela não teve valor, mas preces sempre criam impacto na realidade. Acima de nossa compreensão nos níveis espirituais mais altos elas movem mundos.

Esse é o significado aludido no verso acima: "Cante, oh estéril, que ainda não deu a luz... pois os filhos do desolado são mais numerosos do que os filhos do não habitado". As crianças do desolado - essas "rezas órfãs" estão mudando o universo acima da visão limitada de nossos olhos físicos.         

Deguel Machané Efraim

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Mãe Judia

"Quão afortunada é aquela que lhe deu a luz", (Avot 2:8)

Este foi o diálogo de Rabi Yochanan Ben Zakai e seu discípulo Rabi Yehoshua, pois a mãe de Rabi Yehoshua foi a responsável por ele ter se tornado um grande sábio.

Quando estava grávida ela visitava todas as casas de estudo e rezas da cidade e implorava aos rabinos que rezassem para que a criança que estava por nascer fosse um Talmidei Chacham.

Desde o dia em que nasceu, ela não se moveu do Beit Midrash de modo que nenhum outro som fosse ouvido pela criança, somente palavras de Torá.

A mãe de Rabi Yehoshua tomou medidas extraordinárias para conseguir uma extraordinária meta para seu filho. Mas todas as mães judias através dos tempos têm seguido o seu exemplo de forma diferente, utilizando tanto a reza, como o meio ambiente no qual se encontram para dar o melhor a seus filhos.

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Coz

 

 

Ingredientes

Pudim

5 ovos
3/4 xícara de mel
3/4 xícara de açúcar
1/2 xícara de suco de laranja
1/2 xícara de café forte
1 xícara de óleo
3 xícaras de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1/2 colher (sopa) de bicarbonato
canela e cravo em pó
uvas passas

Preparo

Bata as claras em neve e deixe descansar. Misture bem o mel, o açúcar e as gemas até a massa ficar bem clara. Acrescente o suco, o café, o óleo. Depois de bem misturado acrescente a farinha de trigo, o fermento em pó, o bicarbonato, o cravo e a canela. Por último, as uvas passas. Asse em forno moderado por cerca de 40 minutos.

 

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His

 

Touro e Asno

"Não lavre [a terra] com touro e asno ao mesmo tempo". (Deuteronômio, 22,10)

O touro representa a parte elevada em cada um de nós, nos dirigindo para os Céus, nosso desejo de atingir objetivos espirituais altos. O burro, por outro lado, simboliza o físico, material. Se queremos servir a D’us, "arar e trabalhar" em elevação espiritual, não podemos ter esperança de suceder se ainda estamos conectados como o asno que vive dentro de nós.    Meor VeShemesh

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Rebe

 

 

Bondade?

Um homem que viajava a Eretz Israel viu dois pássaros brigando. Ao final, um matou o outro. Apareceu um terceiro pássaro, com uma erva em seu bico. Este colocou a erva sobre o corpo do pássaro morto e algo espantoso aconteceu: o pássaro morto voltou à vida.

"Isto é incrível!" exclamou o homem. Ele correu, para conseguir a erva.

"Agora poderei ressuscitar os judeus mortos em Eretz Israel!" declarou alegremente.

O homem colocou a preciosa erva na sua mochila e continuou seu caminho. Pouco depois, avistou uma raposa morta num campo. "Vejamos se isto funciona mesmo", pensou, e colocou a erva sobre a raposa. Esta abriu os olhos e saiu andando!

O homem ficou maravilhado. Logo passou por um leão morto à beira da floresta. "Se a erva puder trazer um leão de volta à vida", pensou, "saberei que é realmente poderosa". Colocou a erva sobre o leão. Este se levantou com um estrondoso rugido. Quando o leão avistou o homem, abriu a boca imediatamente e devorou-o.

O rei Shaul pensou que estava sendo bondoso poupando a vida de Agag. Qual foi o resultado?

Agag teve um descendente, Haman, que tentou aniquilar todo o povo judeu de uma só vez!

 

        

 

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